quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nome popular X nome científico

Durante a divisão de quais táxons cada grupo iria pesquisar para o livreto a professora Flávia especificou que a escolha deveria ser feita utilizando o nome científico e não o popular. Agora entendo o motivo, e acredito que não só eu, mas muitos dos outros alunos de EDP-IV também sabe a loucura que é encontrar duas espécies ou mais com o mesmo nome popular e o quanto isso nos deixa mais confusos. Por exemplo, meu grupo ficou responsável por pesquisar sobre a catuaba, pau-pombo e aroeira, todos nomes populares, Ao pesquisar sobre essas plantas descobrimos que a catuaba refere-se tanto a Secondatia floribunda quanto a Anemopaegma arvense, dois tipos de arbusto, o pau-pombo, aqui na região de minas gerais, refere-se a Tapirira marchandii e a Tapirira guianenses, ambas espécies arbóreas pertencentes a família anacardiaceae e a aroeira pode referir tanto a Astronium gracile quanto a Myracroduon urundeuva.


Dessa forma, percebe-se a necessidade de uma identificação botânica correta, já que a identificação incorreta ou mesmo a falta de identificação pode gerar informações duvidosas, levar a conclusões errôneas e uso indevido de uma espécie. Vale ressaltar que muitas espécies de plantas são usadas para usos medicinais e que muitas vezes uma mesma espécie recebe mais de um nome popular de acordo com a região em que é encontrada e outras um mesmo nome é utilizado para espécies diferentes, com constituintes químicos diferentes podendo causar problemas, como a intoxicação.

Ipê Amarelo : beleza e muitas utilidades no Cerrado

Olá pessoal, hoje vou falar um pouco pra vocês da minah espécie vegetal escolhida do Cerrado, que além de beleza tras muitas utilidades consigo :

Os conhecidos Ipês, árvores de beleza exuberante encontradas no cerrado, são dividida em diversas espécies, por exemplo, Tabebuia áurea, Tabebua ochracea, Tabebuia insignis, entre outras
A espécie mais abundante no cerrado é a Tabebuia ochracea, caracterizada por ser uma árvore de que varia de 6 a 14 metros e possui uma floração geralmente amarela, conhecida por ser um belo evento da natureza ocorrente no cerrado.
Essa espécie é conhecida por diversos nomes que variam conforme a região que se encontra: Ipê-amarelo. Ipê-cascudo, tarumã, ipê do campo, ipê-pardo e pau d’arco do campo.
É de fundamental importância o estudo dessa espécie, por ser importante para o bioma cerrado, sendo alimento para diversos polinizadores, e de importância utilidade como confecção de instrumento musicas, carrocerias de caminhões, e acabamentos de construção.

Referências :

BARROS, MARILUZA GRANJA. Pollination ecology of Tabebuia aurea (Manso) Benth. & Hook. and T. ochracea (Cham.)Standl. (Bignoniaceae) in Central Brazil cerrado vegetation. Rev. bras. Bot. [online]. 2001, vol.24, n.3, pp. 255-261. ISSN 0100-8404

SILVA, D. B. da; LEMOS, B. de S. Plantas da área verde da Super Quadra Norte 416 - Brasília, DF. Brasilia: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2002.


Veja a foto , como é lindo esse vegetal :




Espero que tenham gostado dessa espéciee... é só uma  das tantas maravilhas que o Cerrado possui...
Até a Próxima postagemmm


Por :   Angelo Antonio Franzoi Ardengui

Nem tudo que é torto é errado...

"Nem tudo que é torto é errado, vide as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado"

É com este poema do escritor mato-grossense Nikolas Behr que lanço uma pergunta, você conhece o cerrado em sua formação original?
Nikolas nasceu em 1958 e pode presenciar o cerrado ainda bem preservado e por isso esse poema dizendo que as árvores não "são" erradas por serem tortas, mas o porquê disso é assunto para outro post.
Sempre que alguém lê uma poesia comenta com alguém e diz que é algo cheio de sentimento e tudo mais, por que não diz isso ao ver uma árvore do cerrado? A resposta é relativamente simples, o Cerrado foi degradado de forma tão intensa que já foram degradados cerca de 100 milhões de hectares equivalente 50% de sua vegetação natural, para se ter uma noção do tamanho desse bioma, para termos uma área equivalente temos que juntar Portugal, Espanha, França, Alemanha e Suécia, vá no google maps e imagine esses países dentro do Brasil, esse era o tamanho do Cerrado antes de ser degradado. (dados do Ministério do Meio Ambiente em 2010)
Além de suas paisagens com árvores e arbustos tortuosos ou campos mais abertos, o Cerrado tem grande importância gastro-econômica, diversas árvores frutíferas são usadas na confecção de pratos doces ou salgados e muitos também podem ser consumidos de forma natural.
Espero que tenha chamado a atenção para o cerrado, ele não fica bom somente na sua alimentação e no seu livro, esse bioma característico do Brasil também pode proporcionar belas paisagens, basta preservá-lo e observá-lo.

Conhecendo novas espécies...

Olá galeraaa, sobre nosso projeto do cerrado e as escolhas das espécies...

No inicio da seleção e pesquisa das espécies típicas da flora no cerrado, decidir buscar por uma espécie que até o momento desconhecia, optei por uma espécie que não tinha conhecimento prévio e também para conhecer mais a diversidade da flora do cerrado brasileiro.
Escolhemos a espécie Solanum lycocorpum, que é conhecida como Lobeira, tem frutos, sementes, é muito abundante no cerrado. No decorrer da pesquisa fui achando artigos interessantes e válidos, porém alguns tratavam de uma determinada característica da espécie e era feito um trabalho bem especifico, tornando o artigo complexo.
Tive como base desse trabalho 3 artigos muito bom, porém os três tratava sobre a fruta, a composição da fruta e a época de floração e frutificação da lobeira. O que ajudou foi que os artigos tinham uma introdução geral sobre a espécie, listando características, aspectos morfológicos, ecologia, viabilizando um conhecimento amplo da espécie selecionada
Um aspecto bem interessante que achamos nessa espécie é a ecologia dela, ela tem frutificação e floração o ano todo, ajuda na alimentação dos lobo-guará, que ajudam na dispersão de suas sementes entre outras, alem de conter propriedades medicinais
Com a apresentação na sala de aula das espécies típicas da flora do cerrado, permitiu a observação e aprendizagem de espécies que eu e grande maioria desconhecíamos, sem contar que algumas vezes conhecemos mas não ligamos aos nomes. Com a aula conseguimos essa relação, e conhecer um pouco mais da diversidade da fauna do cerrado brasileiro.

Até a próxima!

Por Ewertom Anézio

Curiosidade sobre o Pequi!

Boa tarde pessoal! Aqui estou para mostrar a vocês uma curiosidade sobre o Pequi: ele também ameniza o tratamento do câncer!


Pesquisadores da UnB mostram que fruto ameniza ação degenerativa de drogas do tratamento da doença. Há quem não goste, mas quem não dispensa o pequi, um dos mais tradicionais ingredientes da culinária goiana, tem agora mais motivos ainda para consumi-lo.
O fruto típico do Cerrado tem propriedades que o indicam como coadjuvante eficiente no tratamento de câncer e, ainda, para o retardamento da velhice. Os dados foram levantados em pesquisa coordenada pelo professor César Koppe Grisólia, do Laboratório de Genética do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB). A pesquisa concluiu que o pequi é capaz de proteger as células dos efeitos colaterais das drogas usadas no tratamento de câncer, que costumam ser muito violentos. Os testes realizados em camundongos submetidos a uma combinação de substâncias como ciclofosfamida e blomicina, usadas no tratamento de pacientes com câncer, revelaram que o pequi exerceu efeito protetor contra os danos causados às células pela combinação das drogas. "Verificamos que o pequi amenizou a ação degenerativa das substâncias", informou Grisólia, que ministrou o extrato do fruto uma vez ao dia às cobaias.Como medicinal o óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquite, gripes e resfriados e no controle de tumores. É comum o óleo ser misturado ao mel de abelha ou banha de capivara, em partes iguais, e a mistura resultante ser usada como expectorante. O chá das folhas é tido como regulador do fluxo menstrual. Na indústria cosmética, fabricam-se cremes para a pele tendo o pequi como componente.

E aí, pessoal, gostaram? Mais um motivo para nos deliciarmos com esse fruto, e quem não gosta, aprenderem a gostar! Hehe abraço!

Mariana Teixeira

Florescendo no Cerrado

Mauritia Flexuosa - Buriti
Uma das famílias que estamos pesquisando


Durante esssas últimas semanas desenvolvemos trabalhos sobre a flora do cerrado, onde descobrimos que muitas das espécies que pesquisamos são de nosso conhecimento e muito comuns aqui.
As vezes estamos viajando sempre nos deparamos com algumas dessas plantas e agora com esse trabalho estamos mais familiarizados a falar que planta que é, seu habitat, caracteristicas entre outros.
Nosso grupo não vê grandes poblemas em trabalhar com as famílias que escolhemos, porque tivemos bom embasamento em anatomia vegetal onde podemos ter visão mais ampla das estratégias adaptativas de cada uma delas.
É exuberante as formas, a cores e diversidade do nosso Cerrado e por ser o local onde vivemos se torna mais importante e mais interessante estudá -lo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011




Detalhe da flor de Kielmeyera rubriflora Cambess
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/30222645

Para dar continuidade a elaboração do livreto foi preciso que cada grupo escolhesse 3 espécies típicas da flora do Cerrado e caracterizasse as mesmas. Primeiramente resolvi falar da aroeira, porém com o auxílio das professoras e no decorrer das pesquisas pude notar que que existem diversas espécies com esse nome popular, o que dificultou meu trabalho. Além disso, a espécie que eu tinha escolhido ocorre em vários outros locais, não sendo tão específica do bioma em questão Então precisei escolher outra espécie e a elegida foi Kielmeyera rubriflora Cambess, popularmente conhecida como rosa-do-cerrado. Apesar de ter encontrado poucas referências sobre a mesma achei tranquilo escrever o texto, pois as informações que obtive foram úteis e precisas. Até o momento acredito que essa foi a parte mais fácil da produção do livreto. Também, aprendi muito com as apresentações em sala de aula sobre as plantas escolhidas pelos outros grupos e mesmo pelo meu grupo. Muitas vezes conhecemos somente o nome de determinadas plantas e isso basta, sequer sabemos suas utilidades, importâncias econômicas, propriedades medicinais, etc. Dessa forma, podemos perceber a importância de trabalhos como esses que propiciam o conhecimento sobre esses aspectos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Baru, uma árvore do cerrado



Escrever sobre o Cerrado com um escopo tão amplo como este requer o auxílio de muitas pessoas e extensas revisões de textos. Nossos professores deram o suporte e recursos necessários nesta segunda parte do livreto, que generosamente fizeram comentários e sugestões e responderam a nossos pedidos de informações.

Esta parte do trabalho aborda algumas espécies típicas da flora desta região. Dividimos nosso grupo na procura de artigos científicos e livros sobre nossas espécies específicas.

Escolhi pesquisar sobre o Dpiterix alata (baru), porque eu já conhecia esta árvore desde criança. Inclusive sua castanha, é muito saborosa. Alguém já experimentou?

Porém descobri que meu conhecimento sobre ela era muito restrito, pois sua importância atinge vários outros aspectos tais como: ecológicos, nutricionais, econômicos e até medicinais. Muitas comunidades do interior do país vivem exclusivamente da extração da semente desta planta.

Para ilustrar meu texto fui à procura de exemplares naturais no campo, e pude constatar que nesta estação do ano ele se encontra sem frutos, pois os mesmos já amadureceram e caíram. Vejam uma das fotos que consegui, não é uma árvore impressionante?

Foto árvore do baru: Arquivo pessoal





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vegetação do Cerrado...






Olá pessoal,
Meu grupo é o responsável pela divulgação da Vegetação do Cerrado. São muitas as espécies que poderíamos ter abordado, e dentre tantas as que iremos focar são:

-Solanum lycocarpum
-Tabebuia insignis
-Eugenia dysenterica


Cagaita
Popularmente, essas espécies são conhecidas como Lobeira, Ipê e Cagaita respectivamente. São todas espécies típicas do Cerrado Brasileiro , usadas na área medicinal, artesanal e em alguns casos utilizadas como alimento.
Ipê
Lobeira

Essas são algumas fotos que ilustram os vegetais que ficamos responsáveis,  os detalhes levaremos a aula  nos artigos , e após isso publicaremos aqui.
Até a próxima !

Marina Caldeira

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Artigos sobre a flora do cerrado

Oi pessoal!

Na primeira parte da construção do livreto, meu grupo ficou responsável pelo tema Solo do Cerrado e para ser sincera, os artigos eram muito monótonos, de difícil compreensão devido a termos mais técnicos e específicos de outras áreas.

Já na segunda parte, ficamos responsáveis por 3 táxons:

- Copaifera langsdorffii - Conhecida popularmente como Copaíba
- Dipteryx alata - Conhecida popularmente como Baru
- Hancornia speciosa - Conhecida popularmente como Mangaba

Como já foi dito em outra postagem, a quantidade de artigos é impressionante e o conteúdo também. É de fácil compreensão, talvez porque alguns termos já foram estudados em Células e Tecidos Vegatais e também em Sistemática Vegetal.

A maioria aborda temas interessantes como propriedades medicinais, importância ecológica, importância econômica e fonte de alimento para diversos organismos, equilibrando o ambiente, o que tonar a leitura bastante agradável.

Obrigada e até a próxima postagem!

domingo, 11 de setembro de 2011

EDPIV Parte 2

Oi pessoal!

Passando bem rápido só para comentar que estou impressionada com a riqueza de artigos sobre as espécies de plantas do Cerrado! Talvez porque a maioria possui propriedades medicinais e uma grande interação com outros organismos.

Boa semana a todos e até a próxima postagem!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Obras de Arte

Não é de espantar que, o Cerrado, possuindo tantas variedades de espécies animais e vegetais, pudesse nos ofertar belas obras de arte como as demonstradas nas imagens ao lado.
O belo trabalho artesanal é realizado com sementes e plantas encontradas no cerrado, por artesãos do Distrito Federal.
Além de tratar de uma fonte de renda para a população local, este trabalho demonstra a importância de se respeitar o meio-ambiente, pois as sementes e plantas são obtidas na natureza, e se não houver conservação, não haverá matéria-prima para a realização do artesanato.
Estes artesãos trabalham também com produtos que podem ser reciclados, ressaltando mais uma vez que podemos produzir novos produtos com aquilo que já possuímos, sem degradar ainda mais a natureza.
A primeira obra-de-arte foi produzida com sementes de mamona gigante, sucupira, café, seringueira; a segunda, carrapicho, e a terceira, semente de carambola. Eles produzem também brincos, colares, peças de decoração, uma infinidade de belas obras que enchem nossos olhos de admiração.
Para saberem mais sobre o belo trabalho destes artesãos, basta acessar www.emater.df.gov.br.



Trajetória...


O trabalho proposto para esse semestre em EDP IV sugere que montemos um livro, em conjunto, sobre Ecologia do Cerrado. Decidimos abordar vários tópicos referentes ao Cerrado e, por isso, cada grupo se encarregou de abordar sobre uma questão, como por exemplo, legislação, degradação, fauna, flora, etc.

Na última aula apresentamos os textos prontos para que a professora Camila nos indicasse as correções necessárias e sugerisse, juntamente com a turma, algumas alterações caso houvesse necessidade.

Ouvimos atentamente a professora e os colegas de sala e decidimos então que faríamos as alterações nos textos e nos encontraríamos na segunda-feira, dia 05/09 para que a professora corrigisse o texto novamente e então, pudéssemos “finalizá-lo”.

O nosso grupo ficou com três abordagens: uma introdutiva, em que falamos do Cerrado de uma maneira geral, tentando trazer uma perspectiva histórica, um tópico falando sobre a degradação desse bioma e outro que fala sobre a invasão de espécies exóticas nesse ambiente, suas causas e consequências.

Enfim, os textos estão quase prontos, mas isso não significa que não possam ser alterados, eles estão passíveis de mudança, já que o nosso trabalho é processual e pode ser que ao decorrer do processo surja uma informação nova ou curiosidade que seja interessante acrescentar.


Dificuldades encontradas em EDP4



A proposta feita pelos professores em EDP 4 não me agradou muito, pois para escrever um livreto sobre o Cerrado com a participação de todos os colegas de uma disciplina requer disciplina, organização, comunicação entre todos, e esses quesitos nem sempre são alcançados, ainda mais em um grupo tão grande. Se eu tivesse que propor um trabalho deste para meus alunos, eu sugeriria um documentário. Acredito que seria mais "prazeroso" aprender vendo, tocando, colocando os pés naquilo que é nosso. Somos visuais, aprendemos muito com aquilo que enxergamos. E seria uma oportunidade ímpar gravar e difundir o conhecimento através de um documentário. Vale a dica!

Com relação aos artigos, em um primeiro momento acreditei que seria difícil trabalhar com tantas informações novas. Mas em nossos relatos em sala, a professora Camila me fez perceber que podemos aprender também dessa forma, e assim, tenho buscado sanar minhas dúvidas e enriquecer meus conhecimentos. Como ela mesmo disse, "um dia entenderemos o porquê", e esse porquê Camila, entendi com a sua ajuda, então, OBRIGADA!

Bom pessoal, como o nosso blog é um diário de bordo, coloquei aqui minhas dificuldades e limitações, mas espero que vocês consigam achar um atalho nesse caminho árduo que descrevi, e que me levem com vocês, afinal, é um trabalho em grupo.

Bom trabalho a todos e PÉ NO CERRADO!

Expedição Beija-flor "Balé no ar"

Esta expedição foi realizada por um grupo de ornitólogos, Jacques Vielliard em março de 2007. Com o objetivo de reunir dados que pudessem ajudar a preservar os colibris, pois a espécie corre risco de extinção. Uma parte interessante da pesquisa, foi a primeira fase, que é quando o grupo consegue imagens inéditas de uma espécie Phaethornis idaliae, que está ameaçada de extinção e com isso todo o seu ecossistema pode estar comprometido, o ecólogo André Ruschi faz uma importante citação sobre a interação entre os ecossistemas, "essa ave é a principal responsável pela polinização das bromélias terrestres, que correspondem ao habitat do caranguejo-azul, se o beija-flor desaparecer, a reprodução das bromélias ficará prejudicada e o caranguejo sem proteção, virando assim uma presa fácil e poderá ser extinto."

Curiosidades...Você sabia? O beija flor enxerga as cores como nós humanos!


Acredito ser de grande importância levarmos em consideração essa questão de interação entre os táxons, pois estamos inseridos em um contexto onde tudo está interligado. O tempo todo estamos em contante interação.




Imagem: priscilaenfermagem03.blogspot.com

A legislação do Cerrado

Com base na proposta inicial de elaborarmos um livreto contendo informações sobre o Cerrado durante a EDP-IV, cada grupo se encarregou de alguns temas para que o trabalho fosse iniciado. Um dos temas propostos por nosso grupo e que acreditávamos ser interessante conter no livreto é a legislação brasileira. Esse tema é importante, pois ao falarmos da conservação do Bioma é necessário conhecermos o que a Lei brasileira garante para essa ação.


Inicialmente, foram realizadas buscas no site do senado, porém, sem muito sucesso, tendo em vista a dificuldade que é criada pelo site para realização de buscas objetivas. Com isso pesquisamos em outras fontes, encontrando o site de um Senador que participou da elaboração do ultimo projeto de lei envolvendo o Cerrado e o disponibiliza. Essa foi a principal base para elaboração do texto, ainda que tenhamos utilizado algumas noticias sobre o assunto para fundamentá-lo melhor.


A principal dificuldade encontrada no processo de elaboração desse trecho foi a falta de objetividade encontrada ao fazer pesquisas pelo site do senado. Com tudo a elaboração do texto foi importante, pois, enriquecerá o livreto com dados sobre o Cerrado que geralmente não são abordados, além de nos proporcionar contato com esse conhecimento.


Por: Rafael Lima Martins

Recursos hidrícos do Cerrado e sua importância

Tive acesso a um artigo que se trata desse tema e gostei muito, além de ser muito interessante resolvi fazer um pequeno resumo a respeito do mesmo. Este artigo traz em pauta a importância dos recursos hídricos do Cerrado brasileiro, quanto ao uso e a conservação desses recursos.

O Brasil é o país com a maior disponibilidade hídrica do mundo. Mas mesmo com tanta disponibilidade de água, ainda ocorre problemas de escassez hídrica e conflitos pelo uso da água em algumas de suas regiões.

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro em extensão, devido a sua rica biodiversidade em recursos naturais e espécies em que nele se abrigam.Segundo Lima e Silva (2007), a contribuição do Cerrado para os recursos hídricos brasileiros é fundamental, principalmente para a vazão que flui nas regiões hidrográficas do Paraguai (136 %), Paranaíba (106%), São Francisco (94%) e Tocantins-Araguai (62%), isso se deve a três fatores: chuvas abundantes na maior parte da sua área de abrangência, relevo com elevadas altitudes, abrangendo vários planaltos e chapadas, e características dos solos predominantes; profundos e com retenção de água.

Para que se consiga diminuir esses problemas de escassez hídrica e conflitos pelo uso indevido de água é preciso criar sistemas eficientes de gestão de águas, adequado ao aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis nas bacias hidrográficas, ou seja a criação de uma gestão adequada.

O Bioma Cerrado tem grande importância economica e socio ambiental. Quando falamos em importância econômica, está diretamente relacionado a produção agrícola e geração de energia hidrelétrica no país e socio ambiental, está em conjunto com a população de modo a concientizá-los sobre o correto uso e conservação dos recursos hídricos e naturais do Cerrado.


Fontes pesquisadas: Lima J.E.F.W.; Silva E.M. Análise dos recursos hídricos do Cerrado com base na importância econômica e socio-ambiental de suas águas. II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DAS SAVANAS TROPICAIS. 6., 2007, São Paulo. Anais. CD-Rom,2007.


ENEBIO. Recursos hídricos no Brasil. Estudo de Caso. Cartilha n01. Entidade Nacional de Estudantes de Biologia. 2009. 14p.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

GRUPO DO SOLO.

Nas aulas de EDP IV, estamos tendo grandes experiências ao trabalharmos com o Bioma do Cerrado. Primeiro, destaco o “trabalhar em grupo”. Quando pensamos que estamos aprendendo a lidar com as diferenças uns dos outro, é que percebemos que não sabemos nada sobre o ser humano e suas limitações. O que nos faz ver, quão “pequeninos” nós somos, diante de toda uma Humanidade e suas complexidades. O “trabalhar em grupo” tem nos ensinado a sermos, sobretudo, disciplinadas quanto às nossas atividades acadêmicas. Deixo este pensamento, apenas a título de reflexão para todos.

Segundo, ressalto as aprendizagens que temos adquirido no caminhar das aulas, sobre o cerrado e em especial os seus tipos de solos. Tivemos algumas dificuldades em tornar o nosso texto mais objetivo, coerente e resumido, sem, contudo, perder uma visão ampla sobre o tema. Alguns aspectos como a importância e influência ecológica do solo no ambiente e suas características fisionômicas foram pontos cruciais para nossas dificuldades em sintetizar o texto. A literatura sobre este bioma é numerosa havendo, portanto, diversas interpretações, o que dificultou nossa compreensão concernente ao tema. Mas em momento algum deixamos, de aprender algo. Evidencio para tanto, uma das nossas maiores aprendizagens: o exercício da escrita. Aprender a escrever vai muito alem de conhecer meras conjecturas. É primordial, contudo, saber relacioná-las com o nosso cotidiano e, maiormente ter flexibilidade nessa via de mão dupla que é o ensino-aprendizagem.

Sob este prisma, vejo um grande potencial de “aprender a aprender”, que a disciplina tem nos proporcionado. Digo isto pelo fato de termos sempre o exercício de construirmos nossos próprios textos, de sermos autores de nossas próprias obras. Tomo a disciplina e a ideia de fazer um livreto como uma experiência de ser autor de um obra e o fato de aprendermos com o assunto, pautado, é apenas uma conseqüência, que por sinal, tem sido mais lúdica, e apreciativa. Dessa forma, os pequenos detalhes que compõem nossa história, enquanto acadêmicos vai sendo escrita e no final o que era livreto se torna uma biografia.

O FOGO NO CERRADO

Ao pesquisarmos sobre o fogo no cerrado, percebemos a falta de artigos em que possamos encontrar conteúdos qualificados e dados específicos. Apesar dessa dificuldade, encontramos alguns dados que valem a pena serem citados. O fogo é considerado um fator estruturador da vegetação nas savadas. O Cerrado é a maior savana da América do Sul, considerada como um hotspot, pela sua diversidade e pelo grau de devastação. Seus efeitos sobre a vegetação são relativamente bem conhecidos. Apesar disso, o fogo acarreta a redução na densidade das árvores, pode alterar a floração de algumas espécies e também pode aumentar a disponibilidade de alimentos para os herbívoros durante a estação seca. Ele também causa efeitos sobre o habitat, geralmente diminuindo a vegetação arbórea em detrimento da vegetação arbustiva e herbácea. Isso interfere na sobrevivência das espécies, tornando o local impróprio para viverem, ou favorecendo espécies com adaptações a condições de vida xéricas.

Postado por: Laís do Nascimento Cintra

primeiras impressões e expectativas

Primeira postagem é sempre algo complicado muitos assuntos podem ser abordados, mas acho que como um "diário" que deve ser o blog nada melhor que começar com as primeiras impressões e expectativas para a disciplina EDP 4.
Em uma mão paralela a de EDP 3 o EDP 4 visa a formação de um livreto informativo do cerrado, onde os alunos serão responsáveis por seu conteúdo científico de linguagem adequada a população geral. Ideia muito interessante e com professores motivados que nos pediram sugestões para estética e corpo de texto, porém como nosso tempo já é curto (apenas 3 meses) essas sugestões não puderam ser avaliadas e aceitadas para este semestre (talvez no próximo).
Dado a complexidade do projeto no tempo que dispomos, logo me lembrei do EDP 3 e a complicação que foi com comunicação equivocada ou sua ausência, ai veio a pergunta, "pra quê me desgastar em algo que não dará resultado e que só traz dores de cabeça com prazos impossíveis de trabalhar?"Eis que um dos professores entendeu em parte o meu pensamento e o de algumas outras pessoas e me explicou a situação toda, com isso fiquei um pouco mais tranquilo e comecei a pensar na parte boa do projeto e esquecer o passado, mas mesmo com um pensamento mais positivo não sei dizer qual a expectativa para este EDP, isso porque estamos no começo e o trabalho será construído em fragmentos. Portanto a única expectativa que tenho é de que concluamos o projeto dentro do prazo diminuto com as desmotivações vindas do passado.
Olá pessoal, última semana para a discussão da ecologia do cerrado. Os textos quase prontos e por enquanto sem muitas dificuldades. Bom dia pra todos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A falta de artigos

Como meu grupo ficou responsável em coletar dados sobre a fauna, além da legislação e fogo, pertinentes ao Cerrado, me encarreguei em pesquisar sobre a ictiofauna e me deparei com um grande obstáculo, a falta de informação, consequência das pouquíssimas pesquisas envolvendo a ictiofauna, não apenas desse ambiente, Cerrado. No Brasil existe poucos pesquisadores voltados as pesquisas sobre águas continentais e seus ecossistemas implicando a ictiofauna.



Os poucos artigos que tive acesso em sua maioria retrata pesquisas localizadas em alguns riachos ou em bacias, mas praticamente Não há uma pesquisa englobando toda a região do Cerrado e esta dificuldade também é citada pelos próprios pesquisadores.

domingo, 4 de setembro de 2011

Aprendendo sobre o Cerrado...

Este texto propõe relatar as aprendizagens, atividades e dificuldades encontradas na elaboração do trabalho sobre o bioma do Cerrado em nosso País. Apoiando-nos em bibliografias de livros e artigos científicos sugeridos pelos professores da disciplina EDP IV, escrevemos um texto sobre o solo do cerrado. O fato é que muito além de simplesmente escrever sobre o solo do cerrado, tivemos a oportunidade única de conhecer as diversas áreas que o projeto dispõe. Assim, ficamos cientes das questões sobre a fauna, flora, um pouco de história político sócio cultural do Cerrado, e dentre outros assuntos inusitados que o livreto trará.

Contudo, alguns pontos foram limitantes para nosso maior desempenho. Primeiramente a falta de compreensão sobre algumas palavras diferentes relacionadas ao Cerrado dificultou nossas pesquisas, mas não às impediu de serem realizadas. Muitas vezes, tínhamos que consultar o dicionário para continuar a escrever. Porém, é de nosso conhecimento a importância deste trabalho para nosso desenvolvimento intelectual. Sob esse prisma, algumas explicações recebidas em apresentações feitas na sala de aula de vários artigos relacionados sobre o tema, nos embasaram na escrita sobre o solo do cerrado. Outra dificuldade que nossa equipe encontrou foi quanto à organização dos horários para elaboração das atividades, pois além do tempo ser escasso, ainda enfrentamos limitações e problemas particulares a serem resolvidos.

Porém, estamos ansiosos para começar nosso livreto, pois ao transmitir e compartilhar nossos conhecimentos como futuros educadores e pesquisadores, poderemos contribuir para o ensino da ciência como instrumento de avanço para progresso. Assim, acreditamos que esse trabalho poderá ser de grande valia para o aprendizado de outros. Estamos nos dedicando, contudo, ao máximo para que nossas limitações sejam rompidas e nosso objetivo seja alcançado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Boa tarde! Estou vendo vocês com dificuldades para encontrar artigos, mas no meu conteúdo, Conservação do Cerrado Brasileiro, pude constatar que muitas pesquisas estão sendo feitas e exercidas por muitos cientistas preocupados com o nosso principal bioma, apesar de ser uma tarefa difícil e que exige muita dedicação dos profissionais. Muitas unidades de conservação já existem e elas tem lutado para uma melhoria até mesmo cultural, visto que o cerrado ainda não é considerado nem um patrimônio nacional juntamente com a Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal. Enfim, muitas questões e trabalhos devem continuar contribuindo para uma melhor conservação dos nossos animais e plantas e consequentemente de nós mesmos.

Dificuldades

Olá pessoal! Tudo bem?!
Bom... vou falar um pouco das dificuldades que estamos tendo no início da disciplina.

Meu grupo ficou responsável pela parte do Solo do Cerrado.
A nossa dificuldade está sendo a de achar em artigos, o conteúdo específico e direto, como as caracteristicas gerais do solo do cerrado. Geralmente os artigos encontrados dizem respeito à outras coisas associadas, como por exemplo o uso do solo para a criação de animais.
Já em livros esse conteúdo é abundante, e possibilita fazer um equilíbrio entre as duas fontes.
Outra coisa que anda dificultando um pouco são os termos técnicos dos artigos, mas por outro lado, isso nos traz conhecimento, devido ao fato de pesquisar e tentar entende-los. Além disso ainda tem a apresentação semanal dos artigos durante a aula, que por mais que seja corrido para todos é uma ótima forma de passar para esses conhecimentos para os colegas e ainda compartilhar materiais.