terça-feira, 15 de maio de 2012

3ª Etapa: Flora do Cerrado.

Boa tarde, galerinha!
Na sequência da montagem do livreto educativo sobre o Cerrado, analisaremos agora espécimes da flora desse imenso bioma. Seguindo a mesma linha utilizada na fauna, postaremos algumas informações sobre algumas informações de algumas plantas. A primeira é a araticum do campo.

-        Nome científico: Duguetia furfuracea (St. Hil) Benth e Hook.¹
-        Família: Annonaceae.¹
-       Outros nomes populares: ata-do-mato; sofre-do-rim¹; marolinho; araticum-do-campo; araticum-do-cerrado; araticum bravo; ata brava; ata de lobo.²
-        Distribuição geográfica: região central, sul, sudeste e nordeste brasileiro e no Paraguai e na Bolívia.³
-    Habitat: ocorre em fisionomias campestres de cerrado, em cerrado típico e em bordas ou áreas perturbadas de cerradão.³
-        Características da planta:
-    Porte: arbusto com troncos lenhosos múltiplos, com base subterrânea, de um a três metros.²
-  Folhas: simples inteiras,² com 10 cm de comprimento e 3 cm de largura. De coloração verde-pálida com reflexos prateados na face abaxial, com tricomas e escamas estrelados e pecíolo curto.³ Geralmente com galhas, ramos finos, lanceolada, peciolada, alternas, ápice agudo.²
- Flores: opostas às folhas ou algumas vezes, supra-axilares com uma a três flores, raramente cinco.³
-  fruto: globoso a estrobiliforme, de coloração verde-claro, com até 8 cm de diâmetro. Apresenta frutíolos livres na maturação. São recoberto por tricomas e escamas estrelados.³
Alguns estudos fitoquímicos revelaram a existência de várias propriedades biológicas utilizadas na  farmacologia com ação citotóxicas antimalárica e antimicrobiana.² 
Suas cascas e raízes combatem reumatismo; o fruto é usado para amolecer feridas; o chá da raiz é usado como calmante, anti-reumatismo para dores nos rins e de coluna; o chá das folhas é utilizado para combater cólicas e diarreia.² As sementes quando pulverizadas e diluídas em água, podem ser utilizadas como antiparasitas, principalmente contra piolhos.³







Grupo: Fernanda Velasco, Jéssica Ferreira e Thamires Manfrim.

Referências:
¹ NETO, G. G., MORAIS, R. G., Recursos Medicinais de Espécies do Cerrado de Mato Grosso: Um Estudo Bibliográfico. Acta bot. Bras. 17(4): 561-584. 2003

² TOLEDO, M.R.S., PERES, M.T.L.P et al. Fitotoxicidade do extrato aquoso de Duguetia furfuraceae (St. Hil.) B et H. em ratas (Rattus norvegicus). Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.4, p. 218-222, 2006.

³ GALASTRI, N.A., Morfoanatomia e Ontogênese de Frutos e Sementes de Annonadioica A. ST.-Hil., Duguetia furfuracea (A. ST-Hil.) Saff. e Xylopia emarginata Mart. (Annonaceae). Botucatu, 2008.  

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