terça-feira, 31 de maio de 2011

A fauna do Triângulo Mineiro

Olá pessoal, em recente pesquisa sobre a fauna do Triângulo Mineiro e a perda de sua biodiversidade, encontrei referência sobre algumas espécies que se encontram ameaçadas de extinção e gostaria de compartilhar essa pesquisa com vocês.






Minas Gerais é um estado biologicamente bastante rico, fruto de sua vasta superfície, clima, relevo e de seus recursos hídricos, que propiciam o aparecimento de uma cobertura vegetal extremamente rica e diversa, agrupada em três grandes biomas: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga, com suas paisagens. Essa variedade resulta numa riqueza extraordinária de flora e fauna e contribui para que o Brasil seja considerado o país campeão de megadiversidade. Entretanto, toda essa diversidade de paisagens se encontra fortemente ameaçada. O processo de ocupação verificado no Estado tem provocado uma crescente erosão de sua diversidade biológica. Ao longo de sua história, Minas Gerais sofreu um intenso desmatamento de seus ecossistemas naturais mais representativos, como a Mata Atlântica e o Cerrado, e continua sofrendo grandes transformações na sua paisagem em função de um modelo de desenvolvimento que não prioriza as questões ambientais.
O Triângulo Mineiro está localizado a Oeste do Estado de Minas Gerais, fazendo divisa com os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo. É uma mesorregião com 66 municípios, distribuídos em sete microrregiões: Ituiutaba, Uberlândia, Patrocínio, Patos de Minas, Frutal, Uberaba e Araxá. Possui relevo com contornos suaves ou levemente ondulados, sendo mais acidentado a Leste-Sudeste, onde são encontradas as maiores altitudes, e mais plano (terras baixas) ao Sul e na região do Pontal do Triângulo. Há domínio do Clima tropical úmido, mas também com áreas de Clima temperado chuvoso e de Clima subtropical de altitude, ao Leste. Entre os tipos de vegetação nativos incluem-se florestas, cerrados e campos. A situação de degradação ambiental do Triângulo Mineiro tem-se mostrado verdadeiramente crítica, em decorrência do intenso uso do solo, especialmente de lavouras que têm substituído grande parte da cobertura vegetal original, fazendo com que restem apenas fragmentos do Cerrado em áreas não agricultáveis.
A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção de espécies, configura-se como um dos problemas ambientais mais dramáticos deste início de século. Como resultado da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais. Caso as tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentes apontam de números assustadores para as próximas décadas, o que poderá caracterizar mais um período de extinção em massa na história da vida no planeta. Por outro lado, este cenário tem despertado maior atenção da sociedade sobre a importância da conservação da biodiversidade, tema atualmente prioritário nas agendas políticas nacionais e internacionais, expresso na Convenção sobre a Diversidade Biológica, assinada e ratificada pela maioria dos países. Amplia-se cada vez mais o reconhecimento do valor intrínseco da diversidade biológica e do seu papel na manutenção dos sistemas necessários à vida.
No Brasil, país que concentra a maior biodiversidade do planeta nos vemos frente a um duplo desafio: a responsabilidade pela conservação deste patrimônio e, ao mesmo tempo, a oportunidade ímpar de incorporá-lo como elemento central de uma nova concepção de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade ambiental. Mais do que nunca, precisamos conhecer a biodiversidade existente, identificar os principais fatores que a ameaçam e estabelecer prioridades de ação. Neste contexto, as listas de espécies ameaçadas, elaboradas com rigor científico e oficialmente reconhecidas, constituem instrumentos poderosos para orientar e aglutinar os esforços conservacionistas, dando-lhes maior racionalidade e eficácia.
Extinção pode ser definida como o evento pelo qual o último representante de uma espécie deixa de existir. Ou ainda, de modo mais abrangente, como o momento a partir do qual os indivíduos remanescentes de uma espécie mostram-se incapazes de produzir descendentes viáveis ou férteis (Frankel & Soulé, 1981).
A extinção de espécies é um fenômeno natural tanto quanto o surgimento de novas espécies por meio da evolução biológica. A maior parte das espécies de plantas e animais que já povoaram a face da Terra se extinguiu devido a causas naturais antes mesmo do aparecimento do homem, e os paleontólogos reconhecem cinco períodos em que extinções em massa reduziram a biodiversidade no planeta (Gibbs, 2001). Mais do que o evento da extinção em si, interessa compreender o processo pelo qual as espécies tornam-se extintas. Atualmente, os processos que eventualmente levariam ao desaparecimento de muitos dos seres vivos que conhecemos foram “acelerados” pela ação humana. A espécie Homo sapiens não é a mais populosa do planeta, mas tornou-se dominante pela capacidade de alterar o ambiente natural, adaptando-o às suas necessidades e, assim, reduzindo em extensão e em qualidade os hábitats nos quais vive a maior parte dos demais seres vivos. Embora, na pré-história, a caça pelo homem antigo possa ter sido a causa da extinção de alguns grandes mamíferos, hoje a grande ameaça à maioria dos organismos é a perturbação, fragmentação e, finalmente, destruição dos hábitats. O papel humano nos processos de extinção tem sido o de elevar a taxa de desaparecimento das espécies existentes, ao mesmo tempo em que interfere no processo de evolução biológica, responsável pelo surgimento de novas espécies. Estima-se que, durante o século XX, a taxa de extinção de espécies foi 100 vezes maior do que aquela existente antes do surgimento do homem (Lawton & May, 1995). Convencionou-se chamar a essa perda rápida de espécies de erosão da biodiversidade. A diversidade biológica do planeta constitui um patrimônio natural comum, sendo a fonte de muitos dos recursos naturais renováveis explorados para alimentação, produção de energia, pelas indústrias farmacêuticas e de cosméticos, etc. Na tentativa de refrear o ritmo atual de extinções, iniciativas internacionais passaram a identificar as espécies em maior risco de desaparecimento e, assim, a estabelecer prioridades de pesquisa e conservação.
A adoção de estratégias para reverter o quadro de ameaça começa pela avaliação do estado de conservação das espécies, avaliando-as quanto ao seu risco de extinção. A ferramenta básica para a definição do status de conservação das espécies é mundialmente denominada Lista Vermelha. Se bem entendidas, as listas vermelhas podem e devem influenciar o desenho das políticas públicas e privadas de ocupação e uso do solo, a definição e priorização de estratégias de conservação, o estabelecimento de medidas que visem reverter o quadro de ameaça às espécies inseridas nas mesmas, além de direcionar a criação de programas de pesquisa e formação de profissionais especializados.
Enquanto as listas mundiais de espécies de animais ameaçados de extinção elaboradas periodicamente pela União Mundial para a Natureza – UICN refletem a situação geral das espécies rumo ao desaparecimento, o exame do declínio regional e local, como é o caso das lista de animais e plantas ameaçadas do Brasil e de Minas Gerais, é essencial para tentar reverter o processo através da adoção de medidas concretas de proteção. Quanto mais perto estivermos das causas do declínio das espécies nos ambientes naturais, maiores serão as chances de uma ação concreta, pois as decisões e medidas que levam à conservação ou à eliminação de determinada espécie serão tomadas em nível dos estados e municípios. Deriva desse fato a importância maior das listas regionais de espécies ameaçadas como a Lista da Fauna Ameaçada de Extinção do Estado de Minas Gerais, publicada pela DN COPAM 041/95, e a Lista da Flora Ameaçada de Extinção de Minas Gerais, oficializada pela DN 085/97, ambas coordenadas pela Fundação Biodiversitas. As revisões periódicas das listas vermelhas são um recurso fundamental para manter a sua função de alertar a sociedade e os governos para uma mudança de comportamento e adoção de medidas efetivas para reverter a situação evidenciada nas mesmas.
De acordo com o Art. 2º da Lei Estadual No 10.583 de 03 de janeiro de 1992, a revisão das listas vermelhas devem ser feitas a cada três anos. Conforme proposta técnica apresentada ao IEF, a revisão das listas estaduais seguirá o ”Roteiro Metodológico para Elaboração de Listas de Espécies Ameaçadas”, publicado pela Fundação Biodiversitas , em 1997, tendo como base os critérios e categorias da IUCN (União Mundial para a Natureza), agora com a versão mais atualizada desse documento ( versão 3.1) e incorporado na Etapa Preparatória, que diz respeito a elaboração da lista de espécies candidatas, o uso de um banco de dados via Internet como ferramenta facilitadora dos trabalhos.

A União Mundial para a Natureza (IUCN – The World Conservation Union) tornou-se referência mundial na avaliação de espécies ameaçadas, através da publicação, desde 1966, das chamadas listas vermelhas de plantas e animais ameaçados de extinção. Ao longo dos anos, não só as espécies, mas também os critérios para definição de seu estado de conservação foram revisados, acompanhando o avanço do conhecimento científico e tornando a avaliação mais objetiva e replicável em diferentes momentos e regiões (Gärdenfors et al., 1999). O Brasil elaborou sua primeira lista de fauna ameaçada em 1973 (Portaria no 3.481-DN/73), com 86 espécies. A lista atualmente em vigor (Portarias IBAMA no 1522/89 e 45-N/92) foi preparada inicialmente por 14 especialistas reunidos durante o XVI Congresso Brasileiro de Zoologia, em 1989 (Bernardes et al., 1990). A portaria de 1989 foi acrescida de uma espécie em 1992, somando hoje 208 espécies. A primeira lista estadual de fauna ameaçada no Brasil foi publicada no Paraná em 17 de fevereiro de 1995 (Lei nº 11.067/95). No mesmo ano, a Fundação Biodiversitas, atendendo à solicitação do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais elaborou a lista mineira (Deliberação COPAM 041/95).
De acordo com os critérios da UICN (União Mundial para a Conservação da Natureza) 2001 foram definidos os seguintes níveis de ameaça, considerando o uso dos critérios em escala regional, ou seja, área geográfica subglobal tal como um continente, país, estado ou província (IUCN 2003):
Extinta - Um táxon será considerado Extinto quando não há dúvidas de que o último indivíduo morreu
Extinta regionalmente - Um táxon será considerado Extinto regionalmente quando o mesmo estiver extinto no país (Brasil), mas existente em outras partes do mundo.
Extinta na natureza - Um táxon será considerado Extinto na Natureza quando é conhecido por sobreviver apenas em cativeiro, criação ou como uma população naturalizada fora de sua área original de ocorrência.
Ameaçada - enquadrada em três níveis de ameaça:
Criticamente em perigo - Táxon que corre um risco extremamente alto de extinção na natureza como definido pelos critérios de A a E da IUCN (2001)
Em perigo - Táxon que corre um risco muito alto de extinção na natureza como definido por qualquer dos critérios A a E da IUCN (2001)
Vulnerável - Táxon que corre um risco alto de extinção na natureza como definido por um dos critérios de A a E do quadro 2 para esta categoria.
Quase ameaçada - Táxon que não atinge, mas está próximo de atingir os critérios de ameaça, ou provavelmente estará ameaçado em um futuro próximo.
Não ameaçada - Táxon que foi avaliado quanto ao seu risco de extinção, mas não se enquadrou em nenhuma das categorias de ameaça da IUCN (2001).
Dados insuficientes - Sem dados suficientes para enquadramento em alguma das categorias acima
Para categorização das espécies nos diferentes níveis de ameaça são considerados os seguintes critérios conforme sumário das categorias e critérios IUCN (2001) ou critérios completo e critérios em escala regional, IUCN, 2003:
Redução do tamanho da população
Variação na extensão da área de ocorrência ou da área de ocupação
Número de indivíduos maduros
Análise quantitativa mostrando a probabilidade de extinção na natureza em relação ao tempo ou ao número de gerações
Para cada um desses critérios existe uma série de variáveis que permitem a categorização da espécie em um dos níveis de ameaça considerados.
Não existe trabalho atualizado que descreva a Fauna do Triângulo Mineiro na sua totalidade. Na verdade, as informações disponíveis sobre essa Fauna estão fragmentadas em diversos estudos, cada qual abordando um ou alguns grupos específicos, especialmente de vertebrados (BRITES & BAUAB, 1988; BRITES et, al., 1992; BIDIVERSITAS, 1998; CEMIG, 2000; 2004).
MASTOFAUNA (fauna de mamíferos)
Morcegos, os únicos mamíferos voadores são representados por espécies das famílias Phyllostomidae e Molossidae. Os filostomídeos são conhecidos como morcegos-fruteiros e vampiros, sendo encontrados em cavernas, tocas, construções humanas (torres de igreja e porões) e copas de árvores. Incluem não apenas espécies frugívoras (Carollia perspicillata) e hematófagas (Demodus rotundus), mas também nectarívoras (Glossophaga soricina). Três espécies desta família estão ameaçadas de extinção, sendo uma delas encontrada na região: Chiroderma doriae. Molossídeos são principalmente insetívoros e tem preferência por morar em locais secos, como ocos de árvores, cercas e sótãos. São os chamados morcegos-de-cauda-livre, como Molossops temmincki e Molossus molossus.
Roedores incluem diversas espécies de murídeos, tanto silvestres (calomys callosus, rato-do-mato; Nectomys squamipes, rato-d’água; Oryzomys capito, rato-do-mato) como domiciliares (Rattus rattus, rato-preto-das-casas). Outras espécies encontradas na região são: Coendou prehensilis, o ouriço-cacheiro (Erethizontidae); Agouti paca, a paca; e Dasyprocta azarae, a cutia (Dasyproctidae); Thrichomys apereoides, o rato-de-espinho (Echimyidae); e Hydrochaeris hydrochaeris, a capivara (Hydrochaeridae), que é o maior roedor do mundo.
Carnívoros das famílias Canidae, Procyonidae, Mustelidae e Felidae estão presentes na região. Muitas das espécies incluídas nessa ordem estão entre as mais ameaçadas de extinção. Canídeos incluem Cerdocyon thous, o cachorro-do-mato; Pseudalopex vetulus, a raposinha do campo e Chrysocyon brachyrus, o lobo-guará, as duas últimas ameaçadas. Procionídeos são representados por Procyon cancrivorus, o mão pelada e por Nasua nasua, o quati. Entre os mustelídeos destacam-se: Conepatus semistriatus, a jaratataca e Lontra longicaudis, a lontra, que também está incluída na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna de Minas Gerais (BIODIVERSITAS, 1998). Felídeos incluem herpailurus yaguarondi, o gato-mouriso; Leopardus pardalis, a jaguatirica; Leopardus tigrinus, o gato-do-mato; Leopardus wiedii, o gato-maracajá e Puma concolor, a suçuarana ou onça-parda, o segundo maior felino do continente americano. A situação dos felídeos é bastante preocupante, uma vez que muitas espécies são consideradas vulneráveis, ameaçadas, em perigo ou criticamente em perigo para o Estado de Minas Gerais ou para o Brasil.
Edentados (ordem Xenarthra) incluem: Tamandua tetradactyla, o tamanduá-mirim; Myrmecophaga tridactyla, o tamanduá-bandeira (Myrmecophagidae); Dasypus septemcinctus, o tatu-galinha; Cabassous unicintus, o tatu-de-rabo-mole; Eupractus sexcintus, tatu-peba; e priodontes maximus, o tatu-canastra (Dasypodidae).
Entre os demais grupos de mamíferos, destacamos as seguintes espécies: Didelphimorphia- Didelphis albiventris, o gambá; Luterolina crassicaudata, a cuíca; e Chironectes minimus, a cuíca d água, o único marsupial adaptado à vida semi-aquática, que se encontra em perigo de extinção (Didelphidae) ; Primates-Callithrix spp, os saguis ou micos(Callithricidae) ; Cebus apella, o macaco-prego ou capuchinho; Alouatta sp, os bugios; e Callicebus personatus, o sauá ou guigó, espécie que também, está incluída no Livro vermelho (Cebidae) ; Artiodactyla-Mazama gouazoubira, o veado-catingueiro; Mazama americana, o veado-mateiro; Ozotoceros bezoarticus, o veado-campeiro(Cervidae) ; Tayassu pecari, o queixada, o maior porco-do-mato-brasileiro; e Pecari tajacu, o cateto(Tayassudae) ; Lagomorpha-Sylvilagus brasiliensis, o tapiti (Leporidae).
Avifauna (fauna de aves)
A avifauna apresenta uma grande riqueza de espécies na região. As ordens Passeriformes (pássaros), Ciconiiformes (socós e garças), Falconiformes (gaviões e falcões), Columbiformes (pombos e rolinhas), Psittaciformes (araras, papagaios e tuins), apodiformes (andorinhões e beija-flores) e Piciformes (pica-paus, tucanos, etc.), estão entre as mais representativas da região.
Das espécies endêmicas do cerrado, estão presentes: Herpsilochmus longirostris (chorozinho-de-bico-comprido), Hylocryptus rectirostris (fura-barreira), Antilophia galeata (soldadinho), Cyanocorax cristatellus (gralha-do-campo), e Amazona xantops (papagaio-galego), Melanopareia torquata (tapaculo-de-colarinho) e Scytalopus novacapitalis (tapaculo-de-Brasilia), entre outras.
Várias espécies de aves ameaçadas de extinção também são registradas, incluindo: Rhea americana (ema). Tigrisoma fasciatum (socó-boi-escuro), Crax fasciolata (mutum-de-penacho), Ara arauna (arara-canindé), Amazona xantops (papagaio-galego), Culicivora caudacuta (papa-moscas-do-campo), Scytalopus novacapitalis (tapaculo-de-Brasília), Sicalis flaveola (canário-da-terra), entre outras.
Herpetofauna
A herpetofauna do Triângulo Mineiro inclui anfíbios (anuros) das famílias Bufonidae (Bufo chneideri), Hylidae (Hyla minuta), Leptodactylidae (Leptodactylus ocellatus) e Microhylidae (Chiasmocleis albopunctata). Répteis são representados por: Amphisbenídeos, como Amphisbaena vermicularis; por lagartos, como Ameiva ameiva, Tupinambis merianae e Tropidurus sp. ; por serpentes, como Micrurus frontalis (coral-verdadeira) e Crotalus durissus (cascavel); por quelônios, como Prynops geoffoanus; e por crocodilianos, como Caiman latirostris.
Estão ameaçadas de extinção as seguintes espécies da herpetofauna, com distribuição na região: Paleosuchus palpebrosus (jacaré-coroa); Caiman latirostris (jacaré-do-papo-amarelo); othrops itapetiningae (jararaca-do-campo); e Hoplocerus spinosus (calango) (BIODIVERSITAS, 1998).
Ictiofauna
Os principais grupos de peixes presentes no Triângulo Mineiro são teleósteos (subclasse de Osteichthyes) das ordens Characiformes e Siluriformes. Na primeira, destacam-se as famílias Characidae (lambaris, dourado, pacu, piranha, entre outros) e Anostomidae (piaus e piapara). Na segunda, a família Pimelodidae (mandis e pintado). Duas espécies encontradas na região estão ameaçadas de extinção: Brycon orbignyanus (piracanjuba) e Pulicea luetkeni (jaú) (BIODIVERSITAS, 1998). Pseudoplastystoma corruscans, pintado; Pulicea luetkeni, jaú, e Salminus maxillosus, dourado são algumas das maiores espécies encontradas na região. Também são registradas, no Triângulo Mineiro, algumas espécies introduzidas como Cichla ocellaris (tucunaré), Oreochromis niloticus (tilápia), Cyprinus carpio (carpa), Plagioscion squamosissimus (curvina) e Poecilia reticulata (grupe).










Referências Bibliográficas:



JÚNIOR, OM, ARAÚJO, GM.2007. A fauna e a flora do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. CCBE-FUNDEP. Uberlândia 2007.
MARQUES, A. A. B. et al. Lista de Referência da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto no 41.672, de 11 junho de 2002. Porto Alegre: FZB/MCT–PUCRS/PANGEA, 2002. 52p.(Publicações Avulsas FZB, 11).
lhttp://www.biodiversitas.org.br/index.htm
lhttp://www.fzb.rs.gov.br/downloads/fauna_ameacada.pdf

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