Ao procurarmos artigos para compor nosso texto para o livreto, sobre a espécie Boa constrictor, a Jibóia, encontramos um que nos chamou a atenção sobre o que é possível fazer para o bem-estar e sobrevivência dos animais.
O artigo cuja referência é – DE SIMONE, Simone Borges Salgueiro; ANDRADE, Mariana Batista;HIRANO, Líria Queiróz Luz; COSTA, Flávia Resende Martins; SANTOS, André Luiz Quagliatto. Utilização de placas de polipropileno e fios de náilon na técnica de fixação espinhal segmentar modificada em uma Jibóia. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 5, p. 858-861, mai, 2011., trata desta possibilidade.
Através de exames clínicos e radiográficos, realizados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, foi identificada uma luxação no terço médio da coluna vertebral de um exemplar adulto de jibóia, na qual procederam com a estabilização cirúrgica da lesão e, após avaliação de viabilidade, foi realizada a técnica de fixação espinhal segmentar modificada, na qual são utilizadas placas de polipropileno e fios de náilon.
Os resultados do experimento foram satisfatórios, com a estabilização da lesão, permitindo ao animal serpentear cranialmente à lesão. Interessante é que no artigo, os autores se referem à Jibóia como paciente, o que demonstra o respeito interdisciplinar aos seres vivos.
As imagens abaixo são do experimento realizado.
Fig. 1 Lesão e cirurgia.Fonte: . Utilização de placas de polipropileno e fios de náilon na técnica de fixação espinhal segmentar modificada em uma Jibóia. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 5, p. 858-861, mai, 2011.,
Por Evaldo Maia
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