Os tamanduás são animais sem dentes, garras dianteiras grandes e afiadas que favorecem a busca e apreensão de alimentos, possibilitando abrir formigueiros e cupinzeiros, focinho alongado, saliva pegajosa e língua com até 60 cm de comprimento, podendo colocá-la para fora da cavidade bucal até 160 vezes por minuto. Cada indivíduo adulto pode consumir até 35.000 formigas e/ou cupins por dia. Apresenta uma cauda longa, cheia de pelos, que contribui para que o animal fique ereto sob os membros posteriores².
Os tamanduás têm um comportamento solitário, as fêmeas paridas carregam os seus filhotes no dorso por 6 a 9 meses, demonstrando um intenso cuidado parental desta espécie². Apresenta baixa temperatura corporal, que deve estar associada a uma alimentação de baixo valor calórico baseada em formigas e cupins. Apresenta um olfato apurado, o que compensa a pouca visão e audição desta espécie².
Os tamanduás têm um comportamento solitário, as fêmeas paridas carregam os seus filhotes no dorso por 6 a 9 meses, demonstrando um intenso cuidado parental desta espécie². Apresenta baixa temperatura corporal, que deve estar associada a uma alimentação de baixo valor calórico baseada em formigas e cupins. Apresenta um olfato apurado, o que compensa a pouca visão e audição desta espécie².
Eles tem baixo potencial reprodutivo. O tamanduá está incluído na lista da fauna brasileira ameaçada de extinção do Ministério do Meio Ambiente (IBAMA 2003) como espécie vulnerável em todos os biomas brasileiros.
Em Abril de 2011, o tamanduá-bandeira encontra-se no apêndice II da CITES (Convenção Sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna Selvagem e Flora), ou seja, estão prestes a se tornarem extintas.Aproveito a oportunidade para dizer que achei muito interessante e importante o site da CITES e do Ibama para coleta de informações sobre a extinção dos animais.
Fontes pesquisadas
1. BRAGA, F.G. Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla ), espécie criticamente em perigo : uma preocupação no Estado do Paraná. Acta Biol. Par. Curitiba, 33 (1, 2, 3, 4): 193-194, 2003.
2. MENDONÇA, M.A.C. Análise descritiva do perfil espermático do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758) de cativeiro. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, 2010.
3. BRAGA, F.G. Ecologia e comportamento de tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 no município de Jaguariaíva, Paraná. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, setor de Ciências Agrárias. Curitiba, 2010.
4. MARTINS, J.R.; MEDRI, I.M.; OLIVEIRA, C.M.; GUGLIELMONE, A. Ocorrência de carrapatos em tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e tamanduámirim (Tamandua tetradactyla) na região do Pantanal Sul Mato-Grossense, Brasil. Ciência Rural. Santa Maria, v.34, n.1, p.293-295, jan-fev, 2004.
5. IBAMA – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS RENOVÁVEIS. Ministério do Meio Ambiente. Nova lista da fauna brasileira ameaçada de extinção. 2003. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm. Acesso em 12 out.2011.
2. MENDONÇA, M.A.C. Análise descritiva do perfil espermático do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758) de cativeiro. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, 2010.
3. BRAGA, F.G. Ecologia e comportamento de tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 no município de Jaguariaíva, Paraná. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, setor de Ciências Agrárias. Curitiba, 2010.
4. MARTINS, J.R.; MEDRI, I.M.; OLIVEIRA, C.M.; GUGLIELMONE, A. Ocorrência de carrapatos em tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e tamanduámirim (Tamandua tetradactyla) na região do Pantanal Sul Mato-Grossense, Brasil. Ciência Rural. Santa Maria, v.34, n.1, p.293-295, jan-fev, 2004.
5. IBAMA – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS RENOVÁVEIS. Ministério do Meio Ambiente. Nova lista da fauna brasileira ameaçada de extinção. 2003. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm. Acesso em 12 out.2011.
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