Pequi - Caryocar brasiliense Camb.
Distribuição geográfica e
hábitat: Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal,
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Ceará e Maranhão.¹ Está presente no cerrado
denso, cerrado sensu strictu, cerrado ralo, cerradão distrófico e mesotrófico.²
Características da planta: Pertence à família Caryocaceae³,
e também pode ser reconhecida por pequiá, amêndoa de espinho, grão de cavalo ou
amêndoa do Brasil.¹ Pode ultrapassar
10m. Possui casca espessa, e uma cor amarelo-escuro.² O fruto é de coloração
esverdeada ou marrom-esverdeada, polpa externa branca com coloração pardo acinzentada
e mesocarpo interno, que constitui a porção comestível do fruto, possuindo
coloração amarelada, e separa-se facilmente do mesocarpo externo quando maduro.
O endocarpo, que é espinhoso, protege a semente ou amêndoa, que é revestida por
um tegumento fino e marrom, sendo também uma porção comestível.¹ A frutificação ocorre geralmente de
janeiro a março.¹ A polinização
geralmente é realizada por morcegos (quiropterofilia). E a dispersão é
realizada, em grande maioria, pela ema (Rhea
americana), gralha (Cyanocorax
crostatellus) e cotia (Dasyprocta sp).²
Utilização: Na culinária é utilizada em diferentes pratos, como: arroz com
pequi, frango com pequi, baião de três (arroz, feijão e pequi). Já sua amêndoa
é utilizada como farofa, doces e paçocas.¹ É usado também para tinturaria.
Conservação: Ameaçado de extinção.
Referências
¹LIMA, Alessandro de; et al. Composição química e
compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa do pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 29, n. 3, p. 695-698, Dezembro
2007.
²MELO JÚNIOR, Afrânio Farias; et al. Estruturas genéticas de populações naturais de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.). Scientia
Forestalis, nº 66, p. 56-65, dez. 2004.
³AVIDOS,
Maria Fernanda Diniz; FERREIRA, Lucas Tadeu. FRUTOS DOS CERRADOS: Preservação gera muitos frutos. Biotecnologia
Ciência & Desenvolvimento.
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