segunda-feira, 23 de abril de 2012
2ª Etapa (continuação): Perereca de folhagem com perna reticulada
Curiosidades animais: Arraias voadoras
Imagem disponível em: http://www.mundogump.com.br/arraias-voadoras/
Dando continuidade às atividades de EDP IV, eis uma curiosidade que vimos inclusive nas aulas da disciplina de Vertebrados, enquanto estudávamos as arraias, nas aulas sobre Condrictes (peixes cartilaginosos).
As Arraias são peixes cartilaginosos marinhos que muitos acreditam serem tubarões achatados. Podem viver no fundo do mar embora algumas sejam pelágicas( estão em todos os níveis de profundidade) e existem também espécies da àgua doce. Algumas
são perigosas, podendo provocar ferimentos dolorosos nos seres humanos.¹²
Uma curiosidade sobre as arraias: sabiam que elas podem saltar fora d’agua? E é uma cena muito bonita, pois dão a impressão de estarem voando! Apesar de bonito pode ser perigoso. Existem notícias de arraias que saltaram para dentro de barcos e causaram acidentes graves.3
Em breve voltaremos com mais curiosidades!
Referências:
¹GARRONE NETO, Domingos; HADDAD JUNIOR, Vidal. Arraias em rios da região Sudeste do Brasil: locais de ocorrência e impactos sobre a população. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 43, n. 1, Fev. 2010 . Disponível em:
² Garrone Neto D, Haddad Jr V. Acidentes por raias. In: Cardoso JLC, França FOS, Wen FH, Málaque CM, Haddad Jr V, (orgs) Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. 2ª edição, São Paulo: Editora Sarvier; 2009. p. 295-305.
³ http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,arraia-salta-para-dentro-de-barco-e-mata-uma-mulher-na-florida,143551,0.htm
Grupo: Daniel Leonardo, Camila Rezende, Camila Assugeni e Pedro Macari.
terça-feira, 17 de abril de 2012
2° Etapa - táxons animais do cerrado - Vai um peixinho aí ?
Lambari do Rabo Amarelo (Astyanax Bimaculatus)
Disponível em: http://postimage.org/image/40riz5zlb/
Olá pessoal!
Dando continuidade às nossas atividades do cerrado, vamos falar agora de um peixinho muito comum nesse bioma, e muito conhecido pelos pescadores! O lambari-do-rabo- amarelo.
O lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus) é uma espécie nativa, de pequeno porte, que aceita alimentação artificial com bastante facilidade e apresenta bom potencial para a aquicultura, pois é bastante apreciado como petisco, além de ser muito requisitado como isca para a pesca esportiva¹.
Um dos mais belos "lambaris", possui comportamento pacífico. Habita valas de drenagem, pequenos córregos e lagos artificiais e é encontrado em inúmeros rios como o Tietê e Paraná² .
Sua coloração é adquirida principalmente entre os machos quando adultos. Seu corpo apresenta coloração prateada com dois pontos negros, uma atrás da brânquia e outro na base da nadadeira caudal. Todas suas nadadeiras possuem coloração levemente amarela com a anal podendo possuir tom levemente vermelho. É onívoro ,e alimenta-se de zooplâncton, detritos, plantas superiores, peixes menores e insetos.³
Sabemos o tamanho da riqueza de nossa ictifauna, e o lambari é uma das milhares de espécies de teleósteos conhecidos!
Em breve voltamos com mais novidades!
Grupo: Daniel Leonardo, Camila Rezende, Camila Assugeni e Pedro Macari
Referências:
¹ HAYASHI, C.; MEURER, F.; BOSCOLO, W.R. et al. Frequência de arraçoamento para alevinos de lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus). Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.1, p.21-26, 2004.
² MEURER, Fábio et al . Nível de arraçoamento para alevinos de lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus). R. Bras. Zootec., Viçosa, v. 34, n. 6, Dec. 2005 . Disponível em
³ http://www.infoaqua.net
2ª Etapa: esboços da fauna do Cerrado.
Referências bibliográficas:
BORGES, A. Dicas de como alimentar seu jabuti. Ano 2003. Disponível em:
MALVASIO,A. ,SOUZA, A.M., MOLINA, F.B., SAMPAIO, F. A. Comportamento e preferência alimentar em Podocnemis expansa (Schweigger), P. unifilis(Troschel) e P. sextuberculata (Cornalia) em cativeiro (Testudines, Pelomedusidae). Curitiba: Revista Brasileira Zooogia. V. 20, n°1. Março, 2003.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Etapa 1 - Ação antrópica no Cerrado
Um dos aspectos de extrema importância quando se trata do Cerrado é a interferência do homem na sua paisagem natural. De inicio o cerrado serviu de abrigo para os homens que de certo modo tinham interesses em ouro e pedras preciosas, mas essa ocupação se tornou rápida e desordenada demais. Com o passar do tempo, houve a construção de Brasília no ‘’coração’’ do cerrado, ou seja, a transferência da capital do País para o centro do Brasil. Logo após a construção de Brasília, na década de 1970,foi possível que a região iniciasse uma exploração econômica baseada principalmente na agropecuária, essa transformação fez com que tivesse uma grande influência em todas as atividades regionais, com reflexo na pesquisa e difusão de tecnologia agropecuária.
Com esse grande desenvolvimento agrícola no Cerrado teve a facilidade de remoção da vegetação nativa, efeito causado principalmente pelo desmatamento. Estudos do Ministério do Meio Ambiente apontam que no ano de 2002 e 2008 o Cerrado sofreu intenso desmatamento.
O homem age no meio natural e não pensa nas consequências, como os animais que fogem e acabam mortos.
Está na hora de parar e pensar: o que estamos fazendo com o meio em que vivemos?
Boa tarde!
Até a próxima pessoal!
Grupo: Priscila Estevam, Larissa de Freitas, Jean Carlo
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Economia: agricultura e extrativismo
Etapa da construção do livreto: Fogo no Cerrado
Na literatura sobre cerrado é muito difícil encontrar artigos e publicações se tratando de fogo. Mas foram encontrados alguns em português, outros em inglês e teve um livro que nos ajudou muito, encontrado no site do Ministério do Meio Ambiente, sobre fogo no Parque Nacional das Emas.
No cerrado é comum a ocorrência de fogo naturalmente, e as queimadas podem se iniciar por incidência de raios, principalmente no período de transição entre seca e chuva. Mas existe sim a ocorrência de fogo provocada pelo homem, como por exemplo, pecuaristas que fazem as queimadas para diminuir o número de ervas daninhas. Existem alguns fatores muito importantes para a realização de estudos de fogo no cerrado, como extensão do ambiente, época do fogo, intensidade e espécies envolvidas.
As ações das queimadas podem favorecer a dispersão de sementes de algumas espécies subarbustivas (Coutinho. 1977); e levar a morte de algumas espécies vegetais que são sensíveis ao fogo e de animais que não conseguem fugir. Apesar da dificuldade, no Parque Nacional das Emas (localizado no sudoeste de Goiás, nas divisas com os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) existe um plano de manejo que busca ações que permitem a sobrevivência de espécies resistentes e de espécies sensíveis ao fogo. Manejo que poderia ser aplicável em locais do cerrado mais vulneráveis.
REFERÊNCIAS
CESAR FIEDLER, NILTON et al. Efeito de incêndios florestais na estrutura e composição florística de uma área de cerrado sensu stricto na fazenda Água Limpa-DF1. Revista Árvore, Viçosa – MG, v. 28, p. 129 – 138, 2004.
COUTINHO, L. M. Aspectos ecológicos do fogo no cerrado. II – As queimadas e a dispersão de sementes em algumas espécies anemocóricas do estrato herbáceo arbustivo. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, v. 5, p. 57-64, 1977.
FRANÇA, HELENA; BARROSO RAMOS NETO, MÁRIO; SETZER, ALBERTO. O fogo no Parque Nacional das Emas. Série Biodiversidade, v. 27. MMA, 2007.
Imagem retirada do site: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/luciano-candisani/2008/09/29/113017/ (acesso em 09/04/2012)
Postado por: Augusto, Bruna e Mayara.
A conservação do Cerrado
A área do cerrado vem sendo constantemente desmatada, devido à expansão agrícola e ao extrativismo de madeira para carvão. Segundo o último relatório do Ministério do Meio Ambiente, até 2009, a área desmatada do bioma é de 48,2%, sendo que 51,16% ainda é de vegetação remanescente e corpos d’água (Figura 1). Essa perda de habitat e outros fatores estão causando iminência do desaparecimento de muitas espécies animais e vegetais. Dentre as principais espécies animais ameaçadas de extinção podemos encontrar aves como o pato-mergulhão e a arara-azul; mamíferos como o tatu-bola, o lobo-guará e a jaguatirica; répteis como a cobra-de-vidro e o lagartinho-cipó; anfíbios como a perereca; e peixes como o piracanjuba, o pacu e a pirabanha. Dentre as espécies vegetais ameaçadas estão a aroeira-do-sertão, o catolé, a arnica-da-serra, a sempre-viva, a margarida, a coroa-cacau e muitas outras.
Referências
Ministério do Meio Ambiente. Brasília, 2009. Biodiversidade do Cerrado e Pantanal: Áreas e Ações Prioritárias para Conservação. Brasília: MMA.
Ministério do Meio Ambiente. Brasília, 2011. Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite – Acordo de Cooperação Técnica MMA/IBAMA: Monitoramento do Bioma Cerrado 2008-2009. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/relatoriofinal_cerrado_2008_2009_72.pdf.
Ministério do Meio Ambiente. 2008. Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/179/_arquivos/179_05122008033615.pdf. Acesso em: 03 de Abril de 2012.
MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. 2008. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.
PINTO, L. P. Unidades de Conservação. UFMG Diversa, Belo Horizonte, ano 7, n. 14, jul. 2008. Disponível em: http://www.ufmg.br/diversa/14/index.php/unidade-de-conservacao/unidades-de-conservacao.html. Acesso em: 04 de Abril de 2012.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A Conservação do Cerrado Brasileiro. Megadiversidade, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, jul. 2005. Disponível em: http://www.conservacao.org/publicacoes/files/20_Klink_Machado.pdf. Acesso em: 04 de Abril de 2012.
ICMBio. Unidades de Conservação – Cerrado. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/cerrado. Acesso em: 04 de Abril de 2012.
Postagem por: Camila Rezende Rodrigues, Camila de Oliveira Assugeni, Daniel Leonardo Ferreira e Pedro de Almeida Telles Macari.