Quando
tratamos de economia no cerrado brasileiro é comum se fazer uma correlação com
a agropecuária, já que uma parte significativa hoje das áreas de cerrado está
tomada por plantações ou áreas de pastagem. A intensidade da exploração
agropecuária está diretamente relacionada com os níveis de degradação
desse bioma. A concentração do maior nível de degradação foi verificada na
região de Minas Gerais, com destaque para as microrregiões de Patrocínio,
Uberaba, Uberlândia e Araxá. Essas microrregiões são caracterizadas por uma
pecuária intensiva e moderna, com destinação ao mercado externo. Os menores níveis de degradação do cerrado
foram encontrados no estado de Tocantins. Esse resultado pode ser resultante da
pouca intensidade de exploração agrícola e consequentemente menor degradação. A foto mostra um tamanduá-bandeira, um animal ameaçado de extinção. E a agricultura no cerrado contribui para esse infeliz dado.
No
cerrado não existem apenas grandes plantações ou criações de gado. Também há a
chamada agricultura familiar, que anda perdendo espaço no setor econômico. Caracteriza-se
por pequenos produtores que possuem pequenas áreas para plantio e/ou criação,
que normalmente tem como mão de obra a própria família ou até no máximo dois
funcionários. É importante destacar esse tipo de agricultura, pelo fato do
baixo índice de degradação ou então chamado de sustentabilidade, no qual há utilização
do espaço, mas sem grandes prejuízos ao bioma. Devido a exploração de áreas
pequenas não há devastação de grandes áreas, diminuindo assim o impacto
ambiental e até podendo preservar espécies endêmicas.
Outro
tipo de exploração também deve ser mencionada, o extrativismo. No qual não há a
necessidade de plantação e sim a ‘colheita’ do que se deseja diretamente no
cerrado, de forma sustentável. Esse tipo de exploração vem ocorrendo por
exemplo, com a extrativismo do pequi e da guariroba.
Referências:
http://www.infoescola.com/mamiferos/tamandua-bandeira/ (acesso em 09/04/2012)
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