quarta-feira, 20 de março de 2013

Flora do Cerrado

Como já foi mencionado, o nosso grupo vai realizar um caça ao tesouro sobre o cerrado. Para isso iremos fazer fichas que vão conter informações sobre a planta ou o animal e uma foto do mesmo. O interessante da flora é que muitos alunos se esquecem dela, dando um enfoque, geralmente maior, para animais, por este motivo tentamos pegar fotos bastante ilustrativas e que chamem atenção e tentar tornar estas plantas tão interessante como os animais.  

 Palmito Juçara (Euterpe edulis)

História natural: a árvore é uma palmeira esbelta com ótimas características para o paisagismo, ela pode atingir alturas de 10 a 20 m de altura, com tronco de 10-20 cm de diâmetro. Possui uma madeira leve, dura, resistente, de longa durabilidade quando presente em ambiente seco. O principal produto dessa planta é o palmito, um alimento requintado e saboroso, consumido no Brasil e no exterior. Sua madeira apesar de não ser de boa qualidade, é empregada localmente em construções rurais, como ripas, caibros, escoras de andaimes, calhas para condução de água e fabricação de chapas de aglomerado e celulose.

Palmito Juçara. Disponível em: (http://www.florestasnativas.com.br/PALMITO-JU%C3%87ARA).

Baru (Dpyteryx alata Vog)

História de vida: Ocorre em terras dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão e Distrito Federal.  É considerada uma árvore de grande porte chegando a medir 25 metros de altura, podendo atingir 70 cm de diâmetro com vida útil em torno de 60 anos. Ele apresenta sua primeira frutificação com cerca de 6 anos, sendo este período bastante variado em função das condições de solo e água. O baru é composto por uma polpa fonte de alimento para pequenos mamíferos, roedores, pássaros, morcegos além do  gado que se alimentam roendo a polpa da fruta na época da safra.

Takemoto, E. et al. Composição química da semente e do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.) nativo do Município de Pirenópolis, Estado de Goiás. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 60(2):113-117, 2001.

Sucupira do cerrado (Bowdichia virgilioides).

História Natural: Planta pioneira, heliófita, seletiva xerófita ela pode atingir alturas de 6 a 14 m de altura. Possui uma madeira pesada, bastante decorativa e de longa durabilidade natural, sendo esta utilizada para acabamentos internos, como assoalhos, molduras, painéis e portas. É conhecida também por ser uma árvore extremamente ornamental quando em flor, muito útil para arborização de ruas estreitas, além de ser ótima para plantios em áreas degradadas e de preservação permanente.
Sucupira do cerrado. Disponível em: (http://www.florestasnativas.com.br/SUCUPIRA-DO-CERRADO).

Tarumã do cerrado (Vitex polygama).

História Natural: Planta pioneira e produtora de frutos apreciados pela fauna, pode ser utilizada nos plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. Sua altura varia de 6 a 12 metros quando adulta. Detêm uma madeira moderadamente pesada, resistente e relativamente durável quando protegida da umidade e do solo, sendo empregada na construção civil, principalmente para acabamentos internos. Além disso, a árvore é bastante ornamental e pode ser empregada também no paisagismo, principalmente para arborização de ruas estreitas.

Tarumã do cerrado. Disponível em: (http://www.florestasnativas.com.br/TARUM%C3%83-DO-CERRADO)

Grupo: Aline Nonato, Ana Elisa Lopes, Bruna Petersen, Bruna Bacalá e Nayra Rodrigues 




Nenhum comentário:

Postar um comentário