Durante a divisão de quais táxons cada grupo iria pesquisar para o livreto a professora Flávia especificou que a escolha deveria ser feita utilizando o nome científico e não o popular. Agora entendo o motivo, e acredito que não só eu, mas muitos dos outros alunos de EDP-IV também sabe a loucura que é encontrar duas espécies ou mais com o mesmo nome popular e o quanto isso nos deixa mais confusos. Por exemplo, meu grupo ficou responsável por pesquisar sobre a catuaba, pau-pombo e aroeira, todos nomes populares, Ao pesquisar sobre essas plantas descobrimos que a catuaba refere-se tanto a Secondatia floribunda quanto a Anemopaegma arvense, dois tipos de arbusto, o pau-pombo, aqui na região de minas gerais, refere-se a Tapirira marchandii e a Tapirira guianenses, ambas espécies arbóreas pertencentes a família anacardiaceae e a aroeira pode referir tanto a Astronium gracile quanto a Myracroduon urundeuva.
Dessa forma, percebe-se a necessidade de uma identificação botânica correta, já que a identificação incorreta ou mesmo a falta de identificação pode gerar informações duvidosas, levar a conclusões errôneas e uso indevido de uma espécie. Vale ressaltar que muitas espécies de plantas são usadas para usos medicinais e que muitas vezes uma mesma espécie recebe mais de um nome popular de acordo com a região em que é encontrada e outras um mesmo nome é utilizado para espécies diferentes, com constituintes químicos diferentes podendo causar problemas, como a intoxicação.